Servidores da Fundação Piratini temem demissões a partir da primeira semana de janeiro
Funcionários da TVE e FM Cultura realizaram protesto nesta segunda-feira
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A direção jurídica da TVE também informou os funcionários que o recesso pode se estender até o dia 10 de janeiro. O prédio onde estão alocadas as instalações da TVE e da FM Cultura segue fechado, pelo menos até o dia 2, para o ingresso de qualquer pessoa, exceto integrantes de direções.
Segundo a repórter da TVE, Angélica Coronel, ninguém pode retirar pertences do local. Conforme a servidora, essa é uma tática para manter os funcionários distantes do local de trabalho. “O que eles querem é evitar nos olhar nos olhos e nos manter longe. No lugar deles, eu teria vergonha de olhar para minha filha, por exemplo”.
O secretário estadual da Comunicação, Cléber Benvegnú, confirmou que o governador não sancionou a extinção da Fundação Piratini e o governo não publicou nenhum ato a respeito. Quem vai conduzir o processo é um grupo a ser montado com integrantes da Casa Civil, Secretaria Geral, Fazenda e PGE.
O decreto de extinção, porém, pode ser assinado ainda nesta semana caso o governador sancione os dois projetos de lei que extinguiram nove fundações. O recesso do Judiciário segue até 9 de janeiro. Por isso, somente depois disso um grupo de advogados vai ingressar com uma ação judicial contra a extinção das fundações.