Servidores da segurança deixam a Praça da Matriz reclamando de falta de diálogo com Sartori

Servidores da segurança deixam a Praça da Matriz reclamando de falta de diálogo com Sartori

Na Segurança Pública, orientação é para que operação-padrão se intensifique

Voltaire Porto / Rádio Guaíba

Servidores da segurança reclamam da falta de negociação do governo José Ivo Sartori

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Servidores da Segurança Pública que protestaram nesta sexta-feira na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini, encerraram o ato em tom de descontentamento. O protesto teve como alvo o sexto parcelamento de salários consecutivo e o depósito inicial de R$ 650. A frustração dos trabalhadores se deve à falta de participação do governador nas negociações. A queixa é de que José Ivo Sartori não recebe os funcionários públicos e não marca agenda para iniciar um diálogo.

Servidores protestam pelo parcelamento de salários
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O presidente da Amapergs, sindicato que representa os agentes penitenciários, lamenta o descaso. Flávio Berneira não escondeu a indignação. “Isto que está acontecendo é uma aberração e queremos alertar a população de que não tínhamos a ilusão de sair daqui com o problema resolvido. Queríamos conversar com o governador e fomos recebidos pelo segundo escalão. O pior é sairmos sem uma sinalização de agenda com Sartori, o que demonstra que o governo não quer colaborar para o encontro de uma solução”, queixou-se.

Diante do impasse, o cenário é de continuidade da operação-padrão deflagrada, hoje, pelas polícias civil e militar. Leonel Lucas, presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Brigada Militar, disse que a ausência do governador nas tratativas reforça a mobilização. “A falta do governador só incentiva mais nossa força e vamos estimular ainda mais a operação-padrão, que vai durar durante todo o período do parcelamento”, acenou.

Na Brigada Militar, a orientação é para que o efetivo com equipamentos precários não saia de dentro dos quartéis. Na Polícia Civil, os agentes foram orientados a não realizarem horas extras, não participarem de operações fora do horário de trabalho e nem registrar ocorrências simples, que podem ser feitas via online.

No início da tarde, os servidores foram recebidos pelo secretário adjunto da Casa Civil, José Guilherme Kliemann.

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