Simers espera intervenção do MP por redução de leitos no Presidente Vargas

Simers espera intervenção do MP por redução de leitos no Presidente Vargas

Hospital perdeu 30% das vagas em seis meses

Rádio Guaíba

Hospital perdeu 30% das vagas em seis meses

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Por Samantha Klein

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) entregou, nesta quarta-feira, denúncia sobre a precarização do Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas, em Porto Alegre. Em inspeção realizada pela entidade, foi verificada a redução de 30% dos leitos da instituição de saúde em um período de seis meses. Pelo Ministério Público, a promotora de justiça da Infância, Inglacir Dornelles Delavedova, vai solicitar explicações sobre a situação, nos próximos dias.

Conforme o Simers, em março, a instituição tinha 236 vagas e, em setembro, 158. Houve redução também dos leitos de internação de psiquiatria. No começo do ano, havia 24 vagas e hoje, só há 12. Para o diretor da entidade, Jorge Eltz, o hospital está sendo fechado progressivamente, sem aviso à população. A emergência pediátrica também não está atendendo, desde o fim de agosto. “É a precarização total do hospital, com redução também das UTIs. Se ninguém reclama do fechamento de leitos, o hospital vai acabar fechando as portas”, relatou.

Segundo a entidade, não há falta de médicos, mas um déficit de técnicos de enfermagem, há meses, no Presidente Vargas. Já a Secretaria Municipal da Saúde ainda não quis se pronunciar sobre o caso alegando que parte do fechamento dos leitos está relacionada ao fim da Operação Inverno.

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