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Especial

Sobe o número de cidades do RS com decreto de calamidade pública

Por causa da greve dos caminhoneiros, desbastecimento atinge cinco municípios

Protesto dos caminhoneiros ocorre desde segunda-feira no Rio Grande do Sul | Foto: Guilherme Testa
O Rio Grande do Sul já soma cinco cidades que decretaram situação de calamidade pública por causa da greve dos caminhoneiros. Além de São Borja e Santa Vitória do Palmar, as três últimas a assinarem o decreto foram São Gabriel, Gramado e Uruguaiana nesta quinta-feira.



O prefeito de São Gabriel, Rossano Doto Gonçalves, assinou nesta tarde o documento decretando que o município está com falta de insumos básicos para o funcionamento de diversos serviços públicos. De acordo com a prefeitura, falta gás, alimentos para merenda escolar e produtos de higiene e limpeza.

• Prefeituras de 43 municípios fecham as portas nesta sexta-feira

Devido ao decreto, a prefeitura de São Gabriel definiu a suspensão das aulas nas escolas e creches da rede municipal; as obras públicas em vias urbanas e todos os procedimentos eletivos. O atendimento no sistema municipal de saúde está restrito somente a casos de urgência.

Gramado vai priorizar área da saúde 

Mais cedo, o prefeito de Gramado, João Alfredo Bertolucci, também assinou o decreto determinando a situação de calamidade pública nos serviços municipais também em virtude da escassez de combustíveis. A decisão é para economizar recursos para área da saúde, considerada prioridade da cidade.

De acordo com a nota divulgada pela prefeitura, Bertolucci também determinou que as aulas da rede municipal sejam suspensas, assim como o transporte escolar oferecido pelo município e as obras que precisam do apoio das máquinas do Executivo. O recolhimento do lixo não será suspenso.

A prefeitura de Gramado determinou que o decreto fica vigente até a próxima segunda-feira, à meia-noite, e pode ser antecipado ou prorrogado, caso persista a situação do desabastecimento.

Conforme o prefeito, não haverá paralisação nas secretarias e no Paço Municipal, mas a prefeitura fará a racionalização dos recursos. Os veículos oficiais do Executivo serão usados em medidas de extrema urgência, priorizando os serviços de saúde. Porém, ficam suspensos os prazos processuais dos processos administrativos em tramitação.

Uruguaiana 

O prefeito Ronnie Mello decretou situação de calamidade pública em Uruguaiana. Segundo o documento, a greve dos caminhoneiros e o consequente desabastecimento de combustíveis nos postos de serviço, provoca a falta de alguns itens básicos de alimentação utilizados nos serviços de atenção básica prestados pela prefeitura e não tem reserva de gasolina ou diesel para dar sequência aos trabalhos – sendo o residual reservado aos setores de saúde e segurança. 

Canguçu em situação de emergência

Nessa quarta-feira, a prefeitura de Cangunçu decretou situação de emergência por causa do desabastecimento na cidade. O prefeito Vinícius Pegorago determinou a suspensão de todos os serviços públicos municipais que necessitam do uso de veículos e maquinários para sua realização.

Apenas os serviços de coleta de lixo foram mantidos, assim como o funcionamento das ambulâncias e do transporte de pacientes em tratamento oncológicos e hemodialisados. As aulas na rede pública municipal também foram suspensas.

Correio do Povo