Sobe para 23 o número de suspeitas de zika no RS

Sobe para 23 o número de suspeitas de zika no RS

Secretaria da Saúde confirmou dois casos de febre chikungunya e 1272 de dengue, a maioria autóctone

Rádio Guaíba

Apesar dos esforços dos municípios, a zika avança no Rio Grande do Sul

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Um boletim atualizado nesta quarta-feira pela Secretaria Estadual da Saúde mostra que aumentou de 21 para 23 o número de suspeitas de contaminação pelo vírus zika no Rio Grande do Sul. Nenhum deles foi confirmado até agora, o que depende de exames em curso em um laboratório do Paraná. As cidades onde as suspeitas foram notificadas não foram detalhadas pela Secretaria, mas sabe-se que pelo menos sete pacientes desenvolveram os sintomas em Porto Alegre.

Na segunda metade de 2015, especialistas identificaram relação entre o zika e o surgimento de casos de microcefalia em bebês, sobretudo no Nordeste, em locais em que o vírus da dengue também circula. Pelo menos 40 morreram e há 2.975 suspeitas de ligação entre as duas enfermidades em 656 cidades de 19 estados, além do Distrito Federal. Esteio registra o caso único sob investigação no Rio Grande do Sul. O bebê, cuja mãe se infectou em uma viagem para Pernambuco, nasceu com malformação cerebral, mas passa bem.

Chikungunya e dengue


O boletim semanal emitido pela Secretaria da Saúde confirmou, ainda, que em 2015, o Rio Grande do Sul teve dois casos confirmados de febre chikungunya, em Bento onçalves e Novo Hamburgo. Os pacientes contraíram a doença, respectivamente, em viagens a Bahia e Maranhão. Das 68 suspeitas, 40 foram descartadas e 26 permanecem em investigação. Assim como o zika, a chikungunuya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, que teve 1.272 registros, até agora, em 2015. Foram 1.044 ocorrências autóctones (contraídas sem que o paciente tenha viajado) e 228 casos de dengue da forma importada.

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