Solução para Casa Azul deve sair ainda este ano

Solução para Casa Azul deve sair ainda este ano

Projeto de restauro do imóvel depende da aprovação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico

Correio do Povo

Acordo entre as partes deve resultar em um desfecho positivo ao caso

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O entrave patrimonial que há mais de seis meses provoca alterações e problemas no trânsito do Centro Histórico de Porto Alegre parece ter um desfecho à vista. O prédio conhecido como Casa Azul, na esquina das ruas Riachuelo e Marechal Floriano, interditado pela Prefeitura em maio deste ano por apresentar risco de queda, depende somente que o projeto seja aprovado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) para que a primeira parcela de recursos seja liberada para o restauro. A reforma foi possibilitada por um acordo entre o município, o Ministério Público do Estado e os proprietários do imóvel. Uma definição não deve passar do dia 25 de dezembro.

O custeio da obra, orçada em R$ 1.365.000, será realizado com recursos dos responsáveis pelo prédio. De acordo com a Procuradoria-Geral do Município, o arquiteto da família tomou como base um projeto de restauro que havia sido feito pela Prefeitura e o andamento dos trabalhos será acompanhado pela Coordenação da Memória da Secretaria Municipal da Cultura (SMC).

O Judiciário será atualizado sobre o andamento e conclusão de cada etapa para liberar os recursos, que estavam bloqueados em uma outra ação. A reforma do imóvel, que é inventariado como de interesse histórico-cultural, já passou pela aprovação da Equipe do Patrimônio Histórico e Cultural (EPAHC) e do Conselho do Patrimônio Histórico-Cultural (Compahc).

A procuradora Thaís Soirefmann, explicou que no acordo judicial, firmado nessa segunda-feira consta que em 15 dias seria dado um retorno. Ainda segundo ela, assim que for liberada a parcela, os responsáveis pela reforma terão 30 dias para concluir a primeira etapa, que prevê o desbloqueio do trânsito e a estabilização da fachada.

A Casa Azul havia passado para posse do município em setembro de 2018. No entanto, a liminar foi suspensa. Se cumprir o cronograma de restauro, a família retoma o imóvel.

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