Suspeita de febre chikungunya resulta em aplicação de inseticida no Cristal, em Porto Alegre
Apesar de não ter a confirmação, medida foi tomada devido a rápida disseminação
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A aplicação atraiu a atenção de moradores do prédio. O inseticida é colocado apenas nas áreas externas. Segundo o médico veterinário Luiz Felippe Kunz Júnio, da Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores da Secretaria Municipal de Saúde, a presença do mosquito Aedes aegypti, que também transmite dengue e zika, segue alta na Capital neste verão. Mesmo assim, é menor do registrado no ano passado.
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“Mesmo assim, os índices estão críticos. Felizmente, o número de casos reduziu no país, estado e na cidade. Então ainda não tivemos casos autóctones (quando é contraída dentro do município) neste ano, sendo que no mesmo período de 2016, existiam dezenas de ocorrências”, apontou. Na avaliação dele, um dos fatores que colaboraram esrá o inverno intenso do ano passado. “Ajudou a bloquear a proliferação do mosquito”, enfatizou.
Neste sentido, em 2017 foram confirmados dois casos importados de doenças transmitidas pelo mosquito na capital. Foi um de dengue de um paciente que viajou à Indonésia e um de zika, sendo que a pessoa tinha vindo da Cuba. O último boletim epidemiológico apontou que foram notificados 138 casos suspeitos de dengue, sendo 119 descartados, 18 em investigação e um confirmado. Em relação a zika foram 8 suspeitas, sendo sete descartados e um importado. De febre chikungunya, foram 22 descartados e um em investigação, totalizando 23.
À população o alerta é para a adoção de cuidados em viagens, como a proteção com uso de repelente. Apesar da redução no número de casos, a SMS alerta ainda para a realização de medidas de prevenção por parte dos moradores. A principal delas é evitar água parada, pois é onde o mosquito coloca as suas larvas.