Telefonistas e rádio-operadores do Samu paralisam atividades
Profissionais alegam que estão sem receber há três meses
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Diretora do Simers, Clarissa Bassin explica que os funcionários responsáveis pela triagem das ligações decidiram cruzar os braços após completar três meses sem salários. "Os médicos não têm treinamento para fazer esse serviço de triagem. É uma situação bem complicada para a Secretaria Estadual da Saúde (SES), que é a contratante, e teria que fiscalizar se os pagamentos estão sendo feitos. Os médicos estão aqui e não podem trabalhar", observa. De acordo com o Simers, em cada turno de seis horas, pelo menos oito telefonistas e quatro rádio-operadores trabalham na central.
Por meio da assessoria, a SES garante que efetuou o pagamento à empresa, que não teria repassado os valores aos funcionários. A secretaria promete remanejar funcionários do Estado para executar o trabalho. Na terça-feira, a pasta vai avaliar que medidas deve adotar para normalizar os serviços.