Telefonistas e rádio-operadores do Samu paralisam atividades

Telefonistas e rádio-operadores do Samu paralisam atividades

Profissionais alegam que estão sem receber há três meses

Correio do Povo

Samu tem atendimento alterado devido à paralisação desde o início da noite desta segunda

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Telefonistas e radio-operadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) paralisaram as atividades, na central de regulação, nesta segunda-feira, a partir das 19h. Os profissionais vinculados a uma empresa terceirizada alegam que estão há três meses sem receber salários. Com isso, os médicos plantonistas do Samu não podem atender a chamados de emergência. O Sindicato Médico do RS (Simers) garante que vai notificar o Estado.

Diretora do Simers, Clarissa Bassin explica que os funcionários responsáveis pela triagem das ligações decidiram cruzar os braços após completar três meses sem salários. "Os médicos não têm treinamento para fazer esse serviço de triagem. É uma situação bem complicada para a Secretaria Estadual da Saúde (SES), que é a contratante, e teria que fiscalizar se os pagamentos estão sendo feitos. Os médicos estão aqui e não podem trabalhar", observa. De acordo com o Simers, em cada turno de seis horas, pelo menos oito telefonistas e quatro rádio-operadores trabalham na central.

Por meio da assessoria, a SES garante que efetuou o pagamento à empresa, que não teria repassado os valores aos funcionários. A secretaria promete remanejar funcionários do Estado para executar o trabalho. Na terça-feira, a pasta vai avaliar que medidas deve adotar para normalizar os serviços.

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