Tom crítico e emotivo marcam ato em homenagem à Marielle Franco na Esquina Democrática
Vereadora assassinada no Rio de Janeiro lutava pelos direitos humanos
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O ato na Capital foi chamado de “Somos todos Marielle! Não nos calarão” e reuniu representantes de movimentos sociais e de partidos de esquerda. Foi simultâneo a outros que ocorreram em lugares diferentes do país. O corpo da vereadora foi sepultado no fim da tarde, no Rio.
Vereadora do Psol na Capital, Fernanda Melchionna leu um poema em homenagem à colega de partido morta:
Vereadora @fernandapsol lê poema em homenagem à Marielle pic.twitter.com/8QQ4YmlTbm — Tiago Medina (@tmedina) March 15, 2018
“Hoje, o Rio de Janeiro, o Pais e o mundo vivem uma comoção” lamentou Fernanda.
Alessandra Garcia de Souza, da Frente Povo Sem Medo, disse que a "carne negra não pode continuar sendo a mais barata do mercado.” Alguns discursos subiram o tom, condenando, de maneira enfática, a violência policial e denunciando o racismo da sociedade. Quase todos terminaram com o brado: “Marielle, presente”.
O deputado estadual Pedro Ruas, também do PSol, afirmou que as forças populares não irão recuar diante da tragédia. “Sabemos valorizar o que foi a vida e luta de Marielle”, afirmou, prometendo seguir o legado da parlamentar. “Se em algum momento tivermos medo, vamos lembrar que ela deu a sua vida naquela luta duradoura e exemplar"
Ele conclui: "É uma dor profunda falar da Marielle no passado, mas esta luta mostra que nosso compromisso supera os limites humanos. Sempre vamos dizer: Marielle presente!" pic.twitter.com/vxBChAGgka — Tiago Medina (@tmedina) March 15, 2018
Outros discursos também criticaram tanto a intervenção no Rio de Janeiro, assim como a Polícia Militar. Pouco antes das 19h, quando as falas terminaram, o grupo decidiu sair em caminhada até o largo Zumbi dos Palmares.