Tutoras de cães intoxicados por petiscos denunciam empresas

Tutoras de cães intoxicados por petiscos denunciam empresas

Mesmo após denúncias, donas de cinco animais contaminados disseram que produtos não teriam sido retirados das prateleiras

R7

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As tutoras de cinco cães intoxicados com a substância anticongelante, monoetilenoglicol - após comerem petiscos das marcas Bassar Pet Food e Petz - denunciam que as empresas não retiraram os snacks imediatamente das lojas, após as denúncias. As advogadas das vítimas também esclareceram que os estabelecimentos já recebiam denúncias e reclamações sobre os produtos desde julho deste ano. Em entrevista para o R7 Minas e a Record Tv Minas, a tutora, Marina Parreiras, denunciou que conseguiu comprar os petiscos na segunda-feira passada, com o objetivo de colher provas contra as empresas Bassar e Petz. “Um absurdo, ainda estavam na prateleira. Recolheram apenas o Every Day. Os outros produtos não foram recolhidos", alegou Marina. Em nota, divulgada na sexta-feira, a Bassar Pet Food disse que “De modo preventivo, a companhia já estava recolhendo os lotes de duas linhas de alimentos”.

Na entrevista, as tutoras mostram o e-mail que enviaram em quatro de agosto para a loja que vendia os petiscos. Na mensagem, elas relatam a intoxicação dos animais, a empresa respondeu cinco dias depois, informando que aguardaria o laudo do fabricante.

Até esta segunda-feira, já se somam pelo menos 55 denúncias contra as empresas de petiscos. São Paulo concentra a maior parte delas com 25 denúncias, seguido por Minas Gerais, Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Espírito Santo, Paraná,  Mato Grosso Do Sul, Goiás, e Distrito Federal.

As tutoras também denunciaram que não receberam qualquer tipo de suporte das empresas. “Ninguém se solidarizou com a nossa dor, nem a Petz e nem a Bassar. Ninguém se manifestou sobre nada”, lamentou Marina Parreiras. Dois dos cinco cães de Marina morreram e outros três sobreviveram à intoxicação.


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