Ufrgs garante já ter realocado maioria das turmas, após interdição de prédio

Ufrgs garante já ter realocado maioria das turmas, após interdição de prédio

Universidade não vai mais recorrer de decisão judicial

Lucas Rivas / Rádio Guaíba

Apenas cinco de um total de 223 turmas ainda não tiveram realocação definida pela Ufrgs

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Apenas cinco de um total de 223 turmas ainda não tiveram realocação definida pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) após a interdição de um prédio do Campus Centro, em Porto Alegre, ocorrida por decisão judicial, em 14 de outubro. Aproximadamente 26 mil alunos tinham aulas no edifício.

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Com a interdição, os universitários terão aulas, a partir da próxima semana, em outras dependências dos Campi Centro e da Saúde, na região Central, e do antigo Instituto Federal de Educação, no Centro de Porto Alegre. A Ufrgs não informou se as salas serão alugadas ou cedidas pelo administrador do prédio, vinculado à União. Os alunos e professores serão informados por e-mail sobre os novos locais de aula.

Até quarta-feira, a Ufrgs garante realocar as últimas cinco turmas. Os acadêmicos não devem ter as atividades suspensas em função da falta de local. Desde segunda, e até hoje, as atividades em sala de aula foram suspensas em função da Semana Acadêmica. Na próxima terça, os alunos também não terão aula devido ao feriado do servidor público.

Além disso, uma vistoria envolvendo técnicos da Ufrgs, da construtora MTK Construção, responsável pela obra, e do Ministério Público Federal vai examinar o edifício interditado, na próxima semana. Hoje, a universidade confirmou que não vai mais recorrer da decisão.

A Ufrgs garantiu que o prédio é seguro, porém a Justiça entendeu que as falhas estruturais oferecem risco de vida a alunos e funcionários do local. O prédio, inaugurado em junho, custou R$ 6 milhões, com verba do governo federal. A construtora já teve o equivalente a esse valor bloqueado, por ordem judicial.

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