Ufrgs realocou 70% dos estudantes afetados por interdição de prédio no Centro

Ufrgs realocou 70% dos estudantes afetados por interdição de prédio no Centro

MPF pediu suspensão das aulas por haver risco de vida para quem usa o prédio

Lucas Rivas / Rádio Guaíba

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A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) garantiu ter realocado 70% dos alunos afetados com a interdição de um prédio do Campus Centro, em Porto Alegre, ocorrida por decisão judicial, em 14 de outubro. Cerca de 26 mil alunos de 223 turmas tinham aulas no edifício.

Os acadêmicos passarão, agora, a usar outras dependências do Campus Centro e Saúde, na região Central, e do antigo Instituto Federal de Educação, no Centro de Porto Alegre. A Ufrgs não informou ainda se as salas serão alugadas ou cedidas pelo administrador do prédio, vinculado à União. A universidade deve informar por e-mail aos alunos e professores onde serão os novos locais de aula. A decisão foi tomada nesta quinta-feira.

Até o início da próxima semana, as outras 69 turmas devem ser redirecionadas a outras dependências. A universidade não trabalha com a hipótese de cancelar aulas em função da falta de salas. Um novo mapeamento vai ocorrer nesta sexta. Durante a semana, as atividades em sala de aula foram suspensas em função da Semana Acadêmica.

Além disso, uma vistoria envolvendo técnicos da Ufrgs, da construtora MTK Construção, responsável pela obra, e do Ministério Público Federal vai examinar o edifício interditado, na próxima semana.

A Ufrgs garantiu que o prédio é seguro, porém a Justiça entendeu que as falhas estruturais oferecem risco de vida a alunos e funcionários do local. O prédio, inaugurado em junho, custou R$ 6 milhões, com verba do governo federal. A construtora já teve o equivalente a esse valor bloqueado, por ordem judicial.


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