Um mês após massacre, passeata lembra vítimas do Realengo
Mãe de uma das estudantes desmaiou durante caminhada na zona oeste do Rio de Janeiro
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Vestindo camisetas com fotos das 12 crianças, os manifestantes seguravam cartazes e balões de gás brancos. Em frente à escola, eles cantaram o Hino Nacional, distribuíram rosas e soltaram pombas brancas, levadas em uma gaiola. Um carro de som tocava músicas evangélicas e do cantor Roberto Carlos.
"A dor e saudade pesam cada vez mais. O sentimento é de falta de expectativa. Muitos sonhos foram embora", disse Kátia, mãe de Rafael, morto na tragédia. A tia de Luiza, também assassinada, Cristina Machado, cobrou mais segurança nas escolas. "Tá na hora de mudar. Que as mortes não sejam em vão."
Outro manifestante segurava um cartaz pedindo psicólogos e assistentes sociais nas escolas. A prefeitura foi representada no ato pela subsecretária de Educação, Helena Bomeny. Estava prevista para fim desta tarde uma missa celebrada pelo arcebispo da cidade, d. Orani Tempesta.