UPA Moacyr Scliar têm 50 pacientes graves com Covid-19 aguardando transferências
A gerente da UPA, Jaqueline Cesar Rocha, alerta que número só baixará caso a população atendam aos apelos das autoridades
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A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Moacyr Scliar, uma das mais movimentadas de Porto Alegre, segue nesta sexta-feira com superlotação e atendendo apenas casos de maior gravidade. Um total de 50 pacientes aguardavam transferência, sendo 43 com Covid-19 e 14 pessoas aguardavam Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Quatro fazem uso de ventilação mecânica.
A gerente da UPA, Jaqueline Cesar Rocha, informou que devido ao volume de pacientes em observação e a gravidade dos mesmos, demandando maior número de profissionais, a unidade estava recebendo apenas pacientes com classificação de maior risco. Com relação a superlotação dos Pronto Atendimentos, a gerente afirmou que somente a redução do número de novos casos, como vem se falando diariamente pelas autoridades, poderá mudar o quadro.
No Centro de Atendimento Respiratório Covid-19, que iniciou atendimento em maio de 2020, a estrutura antiga foi substituída, devido a término de contrato com uma empresa. Uma nova estrutura foi colocada na entrada do centro para dar mais comodidade as dezenas de pacientes que vão em busca de atendimento no local todos os dias com sintomas do coronavírus. A colocação da nova estrutura evita que as pessoas fiquem esperando no sol, segundo informou assessoria do Grupo Hospitalar Conceição (GHC).
A estrutura externa Centro de Atendimento Respiratório Covid-19 foi integrada à área interna da UPA Moacyr Scliar por duas portas e rampas de acesso, permitindo o recebimento de pacientes de forma independente, sem cruzamento com os demais. O local de 115 metros quadrados é administrado pelo GHC e conta com recepção, sala de espera, um consultório de triagem/classificação e quatro consultórios médicos.
Com relação ao movimento no Centro de Atendimento Respiratório Covid-19, a gerente Jaqueline Cesar Rocha informou que é menor que anteriormente, pois pacientes com sintomas leves estão sendo orientados a buscar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Porto Alegre. "Em compensação, temos tido volume elevado de pacientes graves, por isso a superlotação, pois a maioria precisa de internação", ressaltou.
