Vírus de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti não foram detectados em Porto Alegre

Vírus de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti não foram detectados em Porto Alegre

Secretaria da Saúde montou 935 armadilhas em 31 bairros da cidade

Cláudio Isaías

Secretaria monitora presença dos vírus em 31 bairros de Porto Alegre

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As pessoas devem redobrar os cuidados com as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti no período de férias. Quem viajar para locais com transmissão de dengue, chikungunya e zika vírus deve adotar medidas de proteção como o uso de repelentes, incluindo as gestantes. No retorno a Porto Alegre, em caso de presença de sintomas de qualquer dessas doenças, a indicação é, imediatamente, buscar atendimento médico em um posto de saúde. O alerta é da médica veterinária Rosa Maria Carvalho, da Coordenadoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Segundo ela, até o momento não foi detectada a presença do vírus das doenças em todas as fêmeas do mosquito capturadas nas 935 armadilhas de monitoramento mantidas pela secretaria em 31 bairros de Porto Alegre. Rosa Carvalho explica que todos os casos suspeitos devem ser notificados à Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis da SMS. A notificação vai resultar em medidas de controle ambiental ao vetor Aedes aegypti, ação essencial para diminuir o risco de transmissão.

Segundo a médica veterinária da SMS, a população de Porto Alegre e os profissionais de saúde interessados nas informações referentes à infestação do mosquito Aedes aegypti -transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya - podem acompanhar o resultado das vistorias semanais das armadilhas do sistema de Monitoramento Inteligente do Aedes (MI Aedes). Na capa do site Onde está o Aedes está o mapa atualizado e navegável, sem necessidade de acesso a um site externo. O mapa é gerado pelo MI Aedes com atualização a cada cinco minutos.

Os agentes de combate a endemias da SMS responsáveis pelas 935 armadilhas instaladas em 31 bairros da cidade visitam, semanalmente, os imóveis e vistoriam as armadilhas. A cada visita é desmontado o equipamento onde é verificado se há fêmeas do vetor. Os agentes recolhem as fêmeas e alimentam o sistema automaticamente.

No mapa gerado pelo MI Aedes as bolinhas indicam as armadilhas. A cor da bolinha representa a quantidade de fêmeas encontradas na armadilha: bolinha verde, sem captura; amarela, uma fêmea coletada; laranja, duas fêmeas coletadas na vistoria semanal; e bolinha vermelha três ou mais fêmeas. 

Todas as fêmeas do Aedes aegypti coletadas nas armadilhas são enviadas, semanalmente, para análise em Minas Gerais, para identificação da dengue, zika vírus ou chikungunya no inseto

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