Varíola do macaco: passa de 30 o número de casos confirmados no RS
Outros 133 casos suspeitos estão em investigação
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O Rio Grande do Sul contabiliza 31 casos de varíola do macaco, informou a Secretaria Estadual de Saúde (SES) em novo boletim nesta quinta-feira. As infecções estão distribuídas em 13 municípios gaúchos. Além disso, o Estado tem 133 casos suspeitos em investigação.
Porto Alegre segue concentrando o maior número de infecções (9). A doença também foi registrada em Campo Bom (1), Canoas (3), Caxias do Sul (3), Esteio (1), Gabribaldi (1), Igrejinha (2), Novo Hamburgo (2), Passo Fundo (1), Santo Ângelo (1), São Marcos (1), Uruguaiana (2) e Viamão (3). Além destes, a SES reportou um caso de residente de fora do Estado, mas que foi diagnosticado na Capital.
RS emitiu alerta epidemiológico sobre a doença
O governo do RS emitiu na quarta-feira um alerta epidemiológico sobre a varíola do macaco. O documento, assinado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), reforça as medidas a serem adotadas pelos serviços de saúde, tanto da rede pública quanto da rede privada, incluindo laboratórios e Vigilâncias Epidemiológicas municipais.
Entre as ações apontadas pela publicação estão a comunicação imediata dos casos suspeitos por parte dos profissionais de saúde às respectivas secretarias municipais de Saúde e à Secretaria Estadual da Saúde (SES); a coleta de amostras para confirmação diagnóstica em laboratório; rastreamento e monitoramento dos contatos do caso suspeito; e isolar o paciente.
Sintomas e transmissão
A erupção cutânea (lesões, bolhas, crostas) em diferentes formas é um dos principais sintomas da doença e pode afetar todo o corpo, incluindo rosto, palmas e plantas e órgãos genitais.
A transmissão acontece por meio de contato direto ou indireto com gotículas respiratórias, mas principalmente através do contato com lesões de pele de pessoas contaminadas ou com objetos e superfícies contaminadas. O período de transmissão se encerra quando as crostas das lesões desaparecem.
