Varíola do macaco: RS aguarda resultado de exame de caso suspeito

Varíola do macaco: RS aguarda resultado de exame de caso suspeito

Secretaria da Saúde informa que não há novos casos suspeitos registrados

Felipe Samuel

Doença foi identificada pela primeira vez em humanos em 1970 na República Democrática do Congo

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A Secretaria Estadual da Saúde (SES) ainda aguarda o resultado do exame do paciente suspeito de contrair a varíola do macaco. A amostra do paciente identificado no Rio Grande do Sul foi enviada ao laboratório de análises Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. A SES informa que não há novos casos suspeitos registrados. A pasta passou a considerar o caso suspeito no dia 30 de maio. O homem é residente de Portugal e chegou a Porto Alegre no dia 10. Ele começou a apresentar sintomas três dias depois, como dores de cabeça, aumento dos gânglios linfáticos e febre. 

A varíola do macaco pertence à mesma família da varíola, mas é muito menos grave e tem uma taxa de mortalidade de entre 3% e 6%, dependendo dos casos. O meio de transmissão conhecido é através do contato físico interpessoal próximo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou esta semana para o risco de que a varíola do macaco se estabeleça em países não endêmicos. O diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que o risco "é real, mas esse cenário pode ser evitado", afirmou. A OMS foi notificada nas últimas semanas de mais de mil casos de varíola do macaco em 29 países não endêmicos, principalmente na Europa. 

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