Viúva de Marielle defende afeto como forma de luta LGBTI
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"Marielle lutava na causa LGBTI e acho que a maior expressão dessa [luta], para além do parlamento, era a divulgação da vida pública dela, que era não esconder o relacionamento que a gente tinha e reforçar que isso era um amor, que era legítimo, que era feliz e que as nossas famílias existem. Eu acho que essa era a principal forma de ela lutar dentro dessa causa", conta Mônica no vídeo.
A viúva afirma na gravação que Marielle defendia a postagem diária de fotos e que ela concorda com a postura, argumentando que a atitude é uma forma de resistência. "A gente tem que ficar autoafirmando que esse amor é legítimo, e que a gente não vai deixar de amar porque a gente está em um contexto social em que parte das pessoas não acredita que esse amor seja legítimo".
Mônica agradeceu pelo apoio que vem recebendo e disse que é fundamental toda manifestação de carinho, afeto, mobilização e cobrança por justiça, pressionando as investigações e lutando para que não haja mais assassinatos como o de Marielle. "O apoio tem sido muito grande, e é isso que ajuda a manter a luta e faz com que eu levante de manhã e que dá algum sentido, é saber que existe toda essa rede de afeto mundial". Durante a Parada LGBT de São Paulo, em 3 de