Vigilantes em greve farão assembleia na segunda, em Porto Alegre

Vigilantes em greve farão assembleia na segunda, em Porto Alegre

Sindicato patronal deve acionar TRT para garantir número mínimo de seguranças nas agências bancários

Marcos Koboldt / CP

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Será realizada na noite da próxima segunda-feira uma assembleia para definir os rumos da greve dos vigilantes de empresas privadas de Porto Alegre e da região Metropolitana. A paralisação teve início nessa quinta-feira. A categoria reivindica reposição salarial de 15% mais aumento de 25% no adicional de risco de vida. Com isso, o vencimento básico passaria dos atuais R$ 903,00 para R$ 1.038,00. As empresas ofereceram 7,08% de correção nos salários e 10% no tíquete.

O Sindicato das Empresas de Segurança e Vigilância do Rio Grande do Sul (Sindesp/RS) vai acionar o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para garantir o número mínimo de seguranças nas agências previsto em lei, que é de 30%. Para evitar ataques ao setor financeiro, o Comando de Policiamento da Capital (CPC) aumentou em 300% o efetivo próximo às agências, caixas de autoatendimento e lotéricas.

“Nenhuma ocorrência foi registrada nos dias de paralisação dos vigilantes”, declarou o comandante do CPC, coronel Paulo Stocker. O Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região Metropolitana (Sindbancários) e a Federação dos Trabalhadores em Instituições financeiras (Fetrafi-RS) querem que a Polícia Federal fiscalize agências abertas sem o número mínimo de vigilantes. Na segunda-feira, as entidades vão se reunir com o superintendente da instituição no Estado, Rosalvo Ferreira. O encontro será às 10h.

O Banrisul informou que o atendimento registrou problemas pontuais. As empresas de vigilância repuseram os profissionais que faltaram ao serviço. Na Caixa Econômica Federal o atendimento foi parcial. A direção orientou os clientes a buscarem agências lotéricas. O Banco do Brasil deslocou o atendimento da área interna para o autoatendimento nas agências. O presidente da Comissão de Segurança bancária da Associação dos Bancos do Rio Grande do Sul, Jaci Meyer, garantiu que os clientes não foram prejudicados pela mobilização.

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