Vigilantes em greve farão assembleia na segunda, em Porto Alegre
Sindicato patronal deve acionar TRT para garantir número mínimo de seguranças nas agências bancários
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O Sindicato das Empresas de Segurança e Vigilância do Rio Grande do Sul (Sindesp/RS) vai acionar o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para garantir o número mínimo de seguranças nas agências previsto em lei, que é de 30%. Para evitar ataques ao setor financeiro, o Comando de Policiamento da Capital (CPC) aumentou em 300% o efetivo próximo às agências, caixas de autoatendimento e lotéricas.
“Nenhuma ocorrência foi registrada nos dias de paralisação dos vigilantes”, declarou o comandante do CPC, coronel Paulo Stocker. O Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região Metropolitana (Sindbancários) e a Federação dos Trabalhadores em Instituições financeiras (Fetrafi-RS) querem que a Polícia Federal fiscalize agências abertas sem o número mínimo de vigilantes. Na segunda-feira, as entidades vão se reunir com o superintendente da instituição no Estado, Rosalvo Ferreira. O encontro será às 10h.
O Banrisul informou que o atendimento registrou problemas pontuais. As empresas de vigilância repuseram os profissionais que faltaram ao serviço. Na Caixa Econômica Federal o atendimento foi parcial. A direção orientou os clientes a buscarem agências lotéricas. O Banco do Brasil deslocou o atendimento da área interna para o autoatendimento nas agências. O presidente da Comissão de Segurança bancária da Associação dos Bancos do Rio Grande do Sul, Jaci Meyer, garantiu que os clientes não foram prejudicados pela mobilização.