Volkswagen investigará seu papel durante ditadura militar brasileira
Ex-trabalhadores e ativistas acusaram a empresa de ter permitido perseguição e tortura
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Em setembro de 2015, ex-trabalhadores e ativistas processaram a Volkswagen no Brasil, acusando a empresa de ter permitido a perseguição e tortura de trabalhadores que se opunham ao regime militar. Segundo a denúncia, 12 trabalhadores foram presos e torturados na fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo. Também acusaram a empresa de ter elaborado "listas negras" de opositores à ditadura militar.
"Vamos esclarecer o papel da empresa durante a ditadura militar no Brasil, com perseverança e a coerência necessária, da mesma forma que fizemos, de forma rápida e completa, sobre assuntos do passado nazista e o uso de trabalho escravo", acrescenta o comunicado. Para a tarefa, a companhia elegeu o "historiador independente Christopher Kopper", um professor da Universidade de Bielefeld.