Volume de chuva em um dia ultrapassa média histórica de julho em Porto Alegre

Volume de chuva em um dia ultrapassa média histórica de julho em Porto Alegre

Entre terça e quarta, choveu 142 milímetros na Capital

Rádio Guaíba

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O acumulado de chuva em Porto Alegre chegou a 142 milímetros entre a terça-feira e o início da manhã desta quarta. O indicador é 18% maior do que a média histórica para todo o mês de julho. As informações são do sistema Metroclima da Metsul.

Segundo a Defesa Civil Municipal, 67 alagamentos foram contabilizados na Capital até esta manhã. Ao menos 44 árvores caíram durante o dia de ontem e a última madrugada. Com o vento menos intenso do que o observado durante a passagem do ciclone bomba, na semana passada, não houve destelhamentos.

Falta de energia elétrica

As principais ocorrências na área de concessão da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) em virtude da chuva das últimas horas no Estado estão relacionadas a pedidos da Defesa Civil por questões de segurança em áreas de alagamento. 

No bairro Cavalhada, na zona Sul de Porto Alegre, há 163 clientes nessa situação, nas ruas Canela, Gaurama, Frederico Westphalen e Ibirubá. Num primeiro momento, desliga-se o alimentador, deixando um número maior de clientes sem luz, até que os trechos necessários sejam isolados e os demais, restabelecidos.

A CEEE depende da liberação da Defesa Civil para restabelecer a energia. O que só deverá acontecer quando as autoridades competentes identificam que o nível da água já está em patamares seguros à população para que a energia elétrica seja religada.

Chuva em Alvorada

Em Alvorada, na região Metropolitana, a chuva de 133 milímetros provocou a alta em alguns arroios e no Rio Gravataí. Segundo o coordenador da Defesa Civil do município, Vilmar Laureano, algumas famílias foram removidas de suas casas. “Vamos tirar duas famílias do final da rua Marques do Pombal, que é perto do Gravataí, e da rua Americana. Não temos mais nenhum pedido de socorro”, pontuou.

A maioria dos arroios de Alvorada registra baixa no nível da água. O ponto de maior preocupação é a região do bairro Americana, cercado pelo arroio Feijó, no limite com Porto Alegre, e por canais do Rio Gravataí.

 

 


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