"É preciso haver coesão" diz diretor-executivo da OMS sobre saída de Teich

"É preciso haver coesão" diz diretor-executivo da OMS sobre saída de Teich

Mike Ryan se disse ciente do aumento do número de casos no Brasil, mas evitou fazer comentários

AE

Esclarecimentos foram feitos, de acordo com a OMS, após o documento original ter causado "alguma preocupação"

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Questionado sobre a renúncia do ministro da Saúde, Nelson Teich, o diretor-executivo da Organização Mundial da Saúde, Mike Ryan, se limitou a dizer que está ciente da alta no número de novos casos no Brasil e evitou fazer comentários específicos sobre a situação política no País.

"É crucial que haja coerência e coesão na abordagem da sociedade e da governo, especialmente em grandes federações, onde as comunidades precisam ouvir uma mensagem consistente das lideranças em todos os níveis", afirmou, durante coletiva de imprensa, em Genebra, na Suíça.

Na coletiva, o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que pesquisadores no mundo inteiro estão trabalhando com rapidez para entender o vírus e potencialmente desenvolver vacinas, medicamentos e outras tecnologias. "Essas ferramentas são esperanças adicionais na esperança de superar a Covid-19, mas não irão acabar com a pandemia se não pudermos garantir acesso igualitário a elas", afirmou.

Tedros Ghebreyesus revelou ainda que a OMS vai lançar uma plataforma aberta e colaborativa de compartilhamento de conhecimento, dados e propriedade intelectual relacionados ao coronavírus. "A solidariedade global vai acelerar a ciência e expandir o acesso para que possamos superar a doença", disse.

 


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