Agendamento de vistos para os EUA será retomado em 8 de novembro

Agendamento de vistos para os EUA será retomado em 8 de novembro

Viajantes brasileiros devem comprovar vacinação contra Covid-19 e apresentar teste negativo; veja regras e exceções

R7

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O agendamento para emissão de vistos para brasileiros que queiram ir aos Estados Unidos será reaberto em 8 de novembro. A embaixada americana no Brasil anunciou que haverá datas disponíveis para agendamento das entrevistas a partir de janeiro de 2022. Para entrar no país, será exigido comprovante de vacinação para a Covid-19 e teste negativo da infecção.

"Entendemos que a demanda vai ser grande. Todas as equipes consulares vão fazer o máximo para abrir mais vagas de entrevistas", afirmou o porta-voz da embaixada americana, Tobias Bradford.

O agendamento para obtenção de vistos estava suspenso desde maio de 2020 por conta da pandemia. "São boas notícias para os viajantes brasileiros e para os Estados Unidos, para começarmos o processo de normalizar as viagens", prosseguiu.

A recomendação é que quem for solicitar o visto, confira constantemente o site e as redes sociais da embaixada. Quem já está com entrevista agendada e quiser antecipar a data, precisa alterar a marcação pela página da embaixada.

O chefe da seção consular, Antonio Agnone, disse que as regras para entrada no país valem para todos os viajantes, inclusive autoridades. No entanto, ele ponderou que casos especiais, como o de estudantes, podem ter um atendimento preferencial. "Podem ter diferenças entre as categorias [de visto], mas as regras vão ser aplicadas igualmente", afirmou.

Há duas semanas, o governo dos Estados Unidos já havia anunciado o fim das restrições para a entrada de estrangeiros de 33 países, como Brasil, Índia, China e nações europeias, e mudança nas regras para pedido de visto. Até então, para entrar nos EUA, os viajantes que saíam do Brasil precisavam cumprir uma quarentena em um terceiro país antes de seguir viagem.

Comprovante de vacinação

Agora, o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos especificou que quem tomou duas doses ou a dose única de alguma das vacinas contra a Covid-19 até duas semanas antes da data do voo pode embarcar para os EUA. A determinação abrange ainda as pessoas que foram vacinadas com doses de fabricantes diferentes.

A comprovação da vacinação vai ser por meio de um documento emitido por fontes oficiais, como o Ministério da Saúde. Serão aceitas as versões digital ou eletrônica dos comprovantes. Os documentos devem ter dados como nome, data de nascimento, a vacina aplicada e a data em foi ministrada. Caberá às companhias aéreas fiscalizar a documentação.

Também será exigido no check-in um teste negativo para o coronavírus, feito pelo menos três dias antes do embarque. Não há uma exigência de tipo de teste: podem ser desde os rápidos, para detecção de anticorpos, ou o RT-PCR. Os cidadãos americanos e residentes permanentes não vacinados também precisam apresentar o diagnóstico negativo até um dia antes da viagem.

Vacinas liberadas

Pela nova orientação, poderão entrar nos EUA os estrangeiros que estejam completamente vacinados com imunizantes que tiveram o registro de uso emergencial contra a Covid-19 aprovado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ou pela agência sanitária americana, o Food and Drug Administration (FDA).

Desse modo, são considerados imunizados os viajantes que tomaram a dose única da Janssen ou que receberam as duas doses de fármacos da Pfizer/BioNTech, Oxford/AstraZeneca, Moderna, Sinopharm e também da CoronaVac. Com isso, todas as vacinas utilizadas pelo Programa Nacional de Imunização no Brasil estão contempladas.

Exceção

Os adolescentes de 17 anos ou menos não precisam comprovar a vacinação, basta que o teste de RT-PCR ou de anticorpos, que indica a infecção, seja apresentado com resultado negativo e tenha sido feito até um dia antes do embarque, se forem viajar sozinhos. Se estiverem acompanhados por adultos vacinados, o período mínimo para o teste é de três dias.

Situação da pandemia

Nos EUA, os índices de vacinação só aceleraram com a troca do comando do governo, quando o democrata Joe Biden assumiu a presidência. Atualmente, 56,61% dos americanos estão completamente imunizados.


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