Ameaça russa é maior do que o Estado Islâmico, alerta comandante britânico
Cerleton-Smith mencionou exploração de vulnerabilidades com cibercriminalidade
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A declaração foi feita após uma visita à Estônia, onde as tropas britânicas estão mobilizadas como parte de um programa da Otan a 150 quilômetros da fronteira russa. "A Rússia mostrou que estava preparada para usar a força militar para defender e desenvolver seus próprios interesses nacionais", disse. "Os russos buscam explorar a vulnerabilidade e a fragilidade onde quer que a detectem".
Cerleton-Smith alertou em particular sobre os riscos "não tradicionais" de Moscou, ao mencionar a cibercriminalidade, a guerra submarina ou o espaço. Afirmou que a "ameaça islamita diminuiu com a destruição" do EI.
Mark Cerleton-Smith liderou as operações britânicas para tentar encontrar Osama Bin Laden após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. Também comandou a campanha militar contra o EI no Iraque e na Síria.