Ameaças de Trump com sanções ao Iraque não ajudam, diz Alemanha

Ameaças de Trump com sanções ao Iraque não ajudam, diz Alemanha

Chefe da diplomacia no país analisou que é preciso convencer com argumentos, não com ameaças

AFP

Segundo chanceler da Alemanha, todo esforço diplomático envolvendo o Irã e Estados Unidos pode ser jogado fora por conta da crise envolvendo os países

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As ameaças do presidente americano, Donald Trump, com represálias "importantes" contra o Irã e sanções ao Iraque "não são de grande ajuda" - lamentou o ministro alemão das Relações Exteriores, Heiko Maas, nesta segunda-feira. "Não acredito que se possa convencer o Iraque com ameaças, mas com argumentos", defendeu Maas, em entrevista à rádio pública Deutschlandfunk.

Para o chefe da diplomacia alemã, tudo o que as principais potências ocidentais fizeram para reconstruir o Iraque "corre o risco de se perder, se a situação continuar evoluindo desta maneira". No domingo à noite, Trump ameaçou Teerã com "represálias importantes", e Bagdá, com grandes sanções, depois de uma votação no Parlamento iraquiano a favor de expulsar as tropas americanas do país.

A chanceler alemã, Angela Merkel, reúne-se no próximo sábado, em Moscou, com o presidente russo, Vladimir Putin, para tratar sobre a crise entre Estados Unidos e Irã. Merkel e Putin também vão tratar de "assuntos da atualidade, sobretudo, de Síria, Líbia, Iraque e Ucrânia", afirmou Steffen Seibert, porta-voz do governo alemão em uma entrevista coletiva de rotina, em Berlim. 


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