Anistia denuncia aumento da repressão em Cuba antes de reunião de chefes
Organização de defesa dos direitos humanos afirmou que dissidentes foram detidos ou proibidos de irem a Havana
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"É uma tentativa vã de silenciar aqueles que denunciam a violação sistemática dos direitos de opinião, reunião e manifestação em Cuba", acrescentou Zúñiga. Nesta terça e quarta-feira será realizada em Havana uma cúpula de chefes de Estado e de governo da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
Segundo a AI, dezenas de dissidentes foram detidos no último fim de semana em várias localidades de Cuba ou foram avisados para não se dirigirem à capital. Citando a Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, a AI fala de 43 pessoas detidas por breves períodos de tempo entre os dias 23 e 26 de janeiro. Outras cinco foram colocadas em prisão domiciliar e 18 foram alertadas para não viajar a Havana.
Os chefes de Estado e "o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, não devem ignorar o fato de que, enquanto eles seguem chegando a Havana para participar da cúpula, ativistas cubanos e cubanas estão reprimidos por seu governo", manifestou Zúñiga.