Após protestos, Chile põe Exército nas ruas

Após protestos, Chile põe Exército nas ruas

Onda de manifestações já registrou três mortos e mais de 300 detidos por incêndios e saques

AFP

Onda de manifestações já registrou três mortos e mais de 300 detidos por incêndios e saques

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Três mortos, mais de 300 detidos e uma onda de incêndios e saques. Diante de protestos violentos, a capital do Chile, Santiago, amanheceu patrulhada por militares, o que não acontecia desde o final da ditadura do general Augusto Pinochet, em 1990. Quase 10 mil membros das Forças Armadas estão nas ruas da capital.

Após o presidente chileno, Sebastián Piñera, decretar estado de emergência, Santiago e outras regiões do país, como Valparaíso e Concepción, estão sob toque de recolher. As primeiras manifestações começaram de forma pacífica no dia 14 contra o aumento de preço do metrô de Santiago, que passaria do equivalente a US$ 1,12 para US$ 1,16.

No sábado, o governo anunciou a suspensão do reajuste. Desde sexta-feira, entretanto, os protestos se intensificaram e os chilenos expressam insatisfação com as políticas do governo Piñera, com o sistema previdenciário chileno, administrado por empresas privadas, o custo da saúde, o deficiente sistema público de educação e os baixos salários em relação ao custo de vida.


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