"Apoiamos completamente os EUA em sua justa batalha por segurança, paz e autodefesa", diz Netanyahu

"Apoiamos completamente os EUA em sua justa batalha por segurança, paz e autodefesa", diz Netanyahu

Primeiro-ministro israelense disse que Trump é digno de apreciação total por agir com determinação

Correio do Povo

Premiê interrompeu viagem à Grécia

publicidade

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, elogiou nesta sexta-feira os Estados Unidos e seu presidente Donald Trump por terem matado o principal comandante iraniano, Qassem Soleimani, em um ataque aéreo. "Apoiamos completamente os Estados Unidos em sua justa batalha por segurança, paz e autodefesa", disse a repórteres antes de deixar a Grécia para voltar ao seu país. "Trump é digno de apreciação total por agir com determinação, força e rapidamente", completou.

Em uma perseguição legal – ele é o primeiro premiê a ser indiciado pela Justiça enquanto estiver no cargo –, o líder do partido Likud disse que "Israel tem o direito de se defender". "Os EUA têm exatamente o mesmo direito. Soleimani foi responsável pela morte de cidadãos americanos inocentes e muitos outros. Ele estava planejando novos ataques", acrescentou.

Netanyahu interrompeu sua visita à Grécia em meio a preocupações de que o Irã pudesse se vingar do Estado judeu, um dos principais aliados dos EUA no Oriente Médio. Ele estava visitando a penínsulo helênica para assinar um acordo para um gasoduto. Seu principal oponente político, Benny Gantz, também elogiou Trump por sua "decisão corajosa", que ele disse mostrar liderança.

"O assassinato de Soleimani é uma mensagem para todo o líder do terror global: vocês pagarão", disse Gantz. A morte de Soleimani foi "adequada a qualquer pessoa cuja ação provoque o assassinato de inocentes e a desestabilização da região e do mundo", avaliou, acrescentando que, em questões de segurança nacional, "não há coalizão e oposição".

O ministro da Defesa, Naftali Bennett, convocou uma reunião para avaliação da situação com os chefes do estabelecimento, em Tel Aviv. Não houve detalhes imediatos da reunião. A mídia hebraica informou que o Ministério das Relações Exteriores decidiu aumentar a segurança nas embaixadas e missões israelenses em todo o mundo. "Mantenha uma maior conscientização, relate qualquer atividade ou comportamento suspeito aos agentes policiais mais próximos", disse o órgão em uma mensagem, segundo o Canal 12.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895