Ataques contra refinarias sauditas foram lançados do Irã, diz jornal dos EUA

Ataques contra refinarias sauditas foram lançados do Irã, diz jornal dos EUA

Devido ao atentado, produção do primeiro exportador de petróleo do mundo caiu pela metade

AFP

Ataques na Arábia Saudita ocorreram no último fim de semana

publicidade

Os Estados Unidos compartilharam com a Arábia Saudita informações de que os ataques a instalações de petróleo sauditas no fim de semana foram lançados a partir do Irã, publicou o The Wall Street Journal. "As autoridades americanas compartilharam informações dos serviços de inteligência com a Arábia Saudita e sua conclusão é que o Irã lançou mais de vinte drones e pelo menos uma dúzia de mísseis contra instalações de petróleo sauditas no sábado", afirmou o jornal americano citando fontes próximas ao caso.

Autoridades sauditas estimam que os Estados Unidos não têm provas suficientes para afirmar que os ataques foram lançados pelo Irã, publicou o jornal, acrescentando que Washington planeja fornecer a Riad mais treinamento nos próximos dias. Os Estados Unidos e a Arábia Saudita estão tentando determinar quem foi o responsável pelos ataques contra duas refinarias na Arábia Saudita que fizeram com que a produção do primeiro exportador de petróleo do mundo caísse pela metade.

A Arábia Saudita considerou na segunda-feira que as armas usadas no ataque foram fabricadas no Irã e disse que a origem dos lançamentos está sendo investigada. Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quando questionado por jornalistas sobre se ele acreditava que Teerã era o responsável pelo ataque, respondeu: "Certamente, é o que parece neste momento".

O presidente americano disse ainda que seu país quer determinar com certeza quem realizou o ataque e também expressou seu empenho em ajudar a Arábia Saudita, embora tenha dito que gostaria de evitar uma guerra.

A ofensiva foi reivindicada pelos rebeldes xiitas huthis do Iêmen, país em guerra civil em que Riad lidera uma coalizão militar desde 2015, ao lado do governo, para tentar conter a rebelião apoiada pelo Irã. Mas o exército saudita rejeitou esta versão e o secretário de Estado americano Mike Pompeo criticou o Irã no sábado por afirmar que não havia evidências de que drones foram lançados a partir do Iêmen. 


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895