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Ativistas brasileiros de flotilha são deportados de Israel e libertados na Jordânia

Grupo foi transportado para a capital jordaniana em um veículo providenciado pela Embaixada brasileira naquele país.

Diplomatas das Embaixadas em Tel Aviv e em Amã receberam os ativistas na fronteira
Diplomatas das Embaixadas em Tel Aviv e em Amã receberam os ativistas na fronteira Foto : Global Sumud Flotilla / Divulgação

Os 13 brasileiros que integravam a flotilha de ajuda humanitária e que haviam sido detidos por Israel foram libertados e conduzidos até a fronteira com a Jordânia. A liberação ocorre exatamente no dia em que completam dois anos do início da escalada de violência na guerra em Gaza. A informação foi divulgada pelo Itamaraty por volta das 7h desta terça-feira (7).

As negociações para a libertação foram conduzidas pelo governo brasileiro por meio da Embaixada do Brasil em Tel Aviv. Em nota, o Itamaraty confirmou: "Os 13 brasileiros que integravam a flotilha Global Sumud, entre eles, a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), foram conduzidos até a fronteira com a Jordânia e libertados".

Apoio diplomático

Diplomatas das Embaixadas em Tel Aviv e em Amã receberam os ativistas na fronteira. O grupo foi transportado para a capital jordaniana em um veículo providenciado pela Embaixada brasileira naquele país.

A flotilha Global Sumud, composta por mais de 40 embarcações e 420 ativistas de diferentes nacionalidades, tinha caráter pacífico e tentava levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza quando foi interceptada em águas internacionais por forças militares do Estado de Israel.

O governo brasileiro aproveitou a nota para fazer uma convocação direta à comunidade internacional: "O Brasil conclama a comunidade internacional a exigir de Israel a cessação do bloqueio à Gaza, por constituir grave violação ao direito internacional humanitário".

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