Ativistas poderão sair da Rússia antes do fim do ano, diz Greenpeace
Bióloga Ana Paula Maciel e demais integrantes da ONG foram anistiados
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Os ativistas foram acusados de atos de pirataria por tentarem subir em uma plataforma petrolífera de uma empresa russa próximo ao Ártico, em protesto contra a exploração de gás na região. De acordo com o Greenpeace, o documento deverá ser expedido entre sexta e segunda. Para deixar a Rússia, os estrangeiros precisam ter um visto de saída.
Segundo a organização, os envolvidos no caso podem recusar a anistia e passar por um julgamento para tentar provar a inocência. O Greenpeace informou que essa decisão será feita individualmente pelos ativistas, que já estavam fora da prisão desde o final de novembro, pouco antes de expirar o prazo da prisão preventiva decretada pela Justiça russa. Os estrangeiros estão hospedados em um hotel em São Petersburgo, após libertação por meio de fiança.
O Artic Sunrise, navio do Greenpeace, foi retido no dia 19 de setembro por comandos da guarda costeira russa e os ativistas da organização foram presos. No início de outubro, os 30 membros da tripulação foram acusados formalmente de pirataria e tiveram prisão preventiva decretada. Posteriormente, a acusação foi amenizada para vandalismo.