Aumenta para 15 o número de mortos em protestos no Chile

Aumenta para 15 o número de mortos em protestos no Chile

Ao menos 11 regiões continuam em estado de emergência

Correio do Povo e R7

Protestos no Chile se intensificaram e presidente Piñera falou em pacto social

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Aumentou para 15 o número de mortos em protestos no Chile, segundo informações do jornal La Tercera divulgadas nesta terça-feira. Depois de um dia de novas manifestações, o presidente chileno Sebastián Piñera anunciou que irá se reunir com líderes do partidos políticos para buscar um pacto social. O anúncio vem depois de um prejuízo calculado em "centenas de milhões de dólares" com as manifestações que já duram mais de uma semana.

 

Mesmo com a intenção de Piñera de buscar um acordo, o clima no país continua com forte tensão. Segundo o Canal 13, ao menos 11 regiões continuam em estado de emergência, com patrulhas do exército ainda nas ruas. Ainda de acordo com a imprensa local, mais de 51 localidades estão sem aulas nas escolas.

Já o jornal La Tercera aponta que 1.420 pessoas foram presas desde o começo dos atos, destas 131 são menores de idade. Também foram reportadas 84 pessoas baleadas. Cinco feridos se encontram em estado grave e um deles corre risco de morte.

 

Os protestos na capital do país continuam e apenas parte do sistema metroviário voltou a operar. O metrô de Santiago transporta aproximadamente 3 milhões de pessoas e teve apenas uma linha funcionando normalmente.

"Estamos trabalhando em um plano de reconstrução, porque os danos causados nestes dias de violência e delinquencia é muito grande e está em entenas de milhões de dólares", afirmou Piñera, no Palácio da Moeda, sede do Poder Executivo.

O presidente afirmou que irá se reunir com os presidente dos outros partidos políticos para negociar uma solução que ponha fim aos conflitos nas ruas. Piñera chegou a dizer que 'estava em uma guerra contra um inimigo perigoso'. Contudo o gerenal da Defesa Nacional, Javier Iturriaga, negou a fala do presidente.

Aproximadamente 10 mil agentes estão nas ruas do país, principalmente nas regiões mais críticas, contudo inúmeros saques são registrados em vídeos nas redes sociais, bem como enfrentamentos entre o corpo de segurança e manifestantes.

 


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