Bombardeio em hospital: presidente palestino decreta luto nacional

Bombardeio em hospital: presidente palestino decreta luto nacional

Autoridade classificou bombardeio como 'massacre em hospital'

AFP

Massacre será "observado em toda a Palestina pelas vítimas do brutal ataque aéreo israelense contra o hospital Al Ahli, em Gaza", disse Mahmoud Abbas, presidente da autoridade palestina

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O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, declarou luto oficial de três dias nos Territórios Palestinos, nesta terça-feira 17, após um bombardeio israelense que matou ao menos 200 pessoas em um complexo hospitalar em Gaza, segundo autoridades locais.

Abbas, cuja Autoridade Palestina foi desalojada em 2007 da Faixa de Gaza pelos islamitas do Hamas, condenou o "massacre" e decretou um luto que será "observado em toda a Palestina pelas vítimas do brutal ataque aéreo israelense contra o hospital Al Ahli, em Gaza", reportou a agência oficial de notícias palestina Wafa.

O bombardeio

Um bombardeio israelense matou pelo menos 200 pessoas em um hospital na Faixa de Gaza, nesta terça-feira 17, informou o Ministério da Saúde desse território palestino governado pelo movimento islamita Hamas.

"De 200 a 300 mártires" morreram no bombardeio do hospital Ahli Arab, na cidade de Gaza, e "centenas de pessoas estão sob os escombros", afirmou o ministério em um comunicado.

A Secretaria de Comunicação das autoridades do enclave denunciou um "crime de guerra". 

"O hospital abrigava centenas de doentes e feridos, assim como pessoas deslocadas à força", por causa dos bombardeios, disse o comunicado. 

O Exército israelense ainda não divulgou sua versão, solicitada pela AFP, sobre o ocorrido no hospital. 

Cerca de 3.000 pessoas morreram nos bombardeamentos israelenses na Faixa de Gaza, como parte das represálias adotadas após a incursão de 7 de outubro por centenas de milicianos islâmicos que mataram cerca de 1.400 pessoas e sequestraram quase 200.


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