Brasil, Bolívia e Peru farão ações conjuntas contra o tráfico
Para ministro da Justiça brasileiro, integração é a maneira de solucionar problema
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“Acho que chegou a hora da América do Sul ter um plano integrado, que permita a região combater um problema que vitimiza todos os países e encontrar uma solução conjunta. Todos os técnicos apontam que é impossível o patrulhamento físico dessa fronteira. A melhor maneira de combater isso é com integração e um sistema lógico de cooperação”, acredita.
Nesta segunda-feira, após reunião com o ministro de Governo da Bolívia, Sacha Llorenty, Barreto também anunciou a retomada das reuniões da Comissão Mista de Enfrentamento ao Narcotráfico. “Resolvemos retomar a reunião dessa comissão para verificarmos de que maneira vamos combater os crimes de fronteira, principalmente o tráfico de armas e de drogas”.
Segundo Barreto, o Brasil, a Bolívia e o Peru vão fazer operações conjuntas. “A fronteira se caracteriza como fronteira de integração, onde as pessoas têm o direito de ir e vir. Não podemos permitir que essa integração facilite o trânsito de criminosos e a prática de crimes transnacionais. Firme e duro combate a esse crime internacional organizado.”
Durante a reunião, o governo da Bolívia mostrou interesse em conhecer o veículo aéreo não tripulado (Vant) e os laboratórios de lavagem de dinheiro. “Em dezembro vamos começar uma série de reuniões. A Bolívia deseja implementar o laboratório de lavagem de dinheiro. Uma equipe técnica do Brasil vai a La Paz em dezembro para apresentar o projeto do laboratório e representantes bolivianos vêm conhecer o Vant no Brasil.”
Para o ministro de Governo da Bolívia, Sacha Llorenty, o momento é propício para fortalecer os laços entre os países na área de segurança pública. “Estamos fazendo trabalho com outros países para melhorar essas capacidades cooperativas. Nosso objetivo é fortalecer a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e combater conjuntamente o narcotráfico.”