Brasileiro e paraguaio estão entre os oito mortos em rebelião de presídio na Bolívia
Homens faziam parte do corpo de segurança da prisão
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Um preso faleceu na quinta-feira, não como consequência do confronto, e sim vítima de uma "doença terminal", segundo as autoridades. Os incidentes deixaram sete mortos e mais de 20 feridos, entre presidiários e policiais, por disparos de armas de fogo e golpes. As autoridades informaram que entre os mortos há um paraguaio e um brasileiro que faziam parte do corpo de segurança de segurança de um perigoso detido que mantinha o controle do centro carcerário. Entre os presos feridos também há um brasileiro, um equatoriano, um paraguaio e um colombiano.
O governo realizou a operação policial para tomar o controle de Palmasola, argumentando que havia "um completo desgoverno". Em Palmasola, de aproximadamente 4.000 internos, havia tranquilidade, enquanto a polícia realocava réus perigosos e conflitivos a outras prisões.
Por outro lado, a Igreja católica pediu esclarecimento pela morte de réus. "As mortes e a dor que puderam ser evitadas clamam que se estabeleçam responsabilidades e sanções justas e imediatas", afirmou. A estatal Defensoria do Pública abriu, separadamente, uma investigação e revelou que alertou sobre a presença de armas no presídio e pediu que se proteja a vida das pessoas.