Chefe do porto de Beirute diz que pediu há seis anos a remoção de material explosivo
Segundo gerente de controle da alfândega, nitrato de amônio foi armazenado no local por uma decisão judicial
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O chefe do porto de Beirute disse, em entrevista à emissora libanesa OTV, que o material explosivo foi armazenado no local com base em ordem judicial e que há seis anos pediu às autoridades que o material fosse removido, segundo informações da Al Jazeera.
Uma grande explosão nesta terça-feira deixou mais de 100 mortos e quatro mil feridos. A explosão foi causada por 2.750 toneladas de nitrato de amônio. Mais de 200 mil perderam suas casas em explosão de Beirute
Hassan Koraytem, gerente geral do porto de Beirute, disse que a instalação havia armazenado material altamente explosivo, o nitrato de amônio. O produto é apontado como responsável por causar a forte explosão que abalou Beirute. Koraytem disse que o departamento de alfândega pediu às autoridades que o material fosse exportado ou removido, mas que "nada aconteceu".
Casa de Carlos Ghosn é destruída
A casa do executivo brasileiro Carlos Ghosn foi destruída pela explosão em Beirute, no Líbano, nesta terça-feira, mas a família está bem. A informação é do jornal O Estado de S.Paulo. Ghosn se refugiou na cidade depois de fugir da Justiça japonesa, em dezembro do ano passado.
A casa ficava em uma região de classe média alta de Beirute, há vários quilômetros da explosão.