Chile aprova uso emergencial da vacina russa Sputnik V contra Covid-19

Chile aprova uso emergencial da vacina russa Sputnik V contra Covid-19

Imunizante já é aprovado em 70 países

AFP

publicidade

O Instituto de Saúde Pública do Chile (ISP) aprovou, nesta quarta-feira, o uso emergencial da vacina russa Sputnik V para maiores de 18 anos, a sexta a ser autorizada para o combate à Covid-19 no país.

Sputnik V, elaborada pelo laboratório russo Gamaleya, foi aprovada por cinco votos a favor, duas abstenções e uma rejeição por parte de um painel de especialistas do ISP, para se juntar às vacinas já aprovadas no Chile: Pfizer/BioNTech, Sinovac, AstraZeneca, CanSino e Johnson & Johnson, segundo Heriberto García, diretor do ISP.

A vacina já é aplicada em 70 países - entre eles Argentina, Brasil e México - em duas doses separadas por 21 dias para pessoas maiores de 18 anos e, segundo os ensaios clínicos realizados, sua eficácia é de 91,6%.

"Todos os estudos mostram que a vacina tem um bom perfil de segurança e a maioria dos eventos adversos detectados foram leves, não se informaram eventos adversos inesperados durante os estudos clínicos", disse García.

O governo chileno agora deve determinar se inclui a vacina russa no bem-sucedido programa de vacinação contra o vírus, por meio do qual já imunizou 11,7 milhões de pessoas com as duas doses, que correspondem a 77,36% da população alvo (15,2 milhões de um total de 19 milhões de habitantes).

Para isso, o Chile comprou até agora mais de 27 milhões de vacinas: 6.101.940 da Pfizer-BioNTech, 18.671.476 da Sinovac, 575.908 da CanSino e 1.713.600 da AstraZeneca. Até o momento, não compraram as da Johnson & Johnson.

Depois de 16 meses de pandemia, o Chile relaxou nesta semana as medidas sanitárias depois de registrar os menores números de casos desde novembro. O Ministério da Saúde anunciou hoje 989 casos diários, totalizando 1.602.854 contágios, enquanto houve 42 mortes que alcançaram um total de 34.611.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895