China diz que Hong Kong não pode decidir sobre uso de máscaras

China diz que Hong Kong não pode decidir sobre uso de máscaras

Na segunda-feira, Hong Kong declarou inconstitucional a proibição do uso de máscara durante os protestos

Agência Brasil

Manifestações pró-democracia mergulharam Hong Kong num clima de violência e incerteza

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A China anunciou que Hong Kong não pode decidir se o uso de máscaras é ou não inconstitucional. Na segunda-feira, o Supremo Tribunal de Hong Kong declarou inconstitucional a proibição do uso de máscara durante os protestos. Na madrugada desta terça-feira, a alta legislatura da China disse que os tribunais de Hong Kong não têm poder para decidir sobre a constitucionalidade deste assunto.

Em comunicado, um porta-voz do congresso chinês (Comissão de Assuntos Legislativos do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo) informou que "nenhuma outra autoridade tem o direito de fazer julgamentos e decisões" a não ser o governo chinês.

A China decidiu mudar o chefe da polícia de Hong Kong. A agência de notícias estatal Xinhua informou que Chris Tang é o novo chefe de polícia de Hong Kong. Ele disse que as fake news mancham a reputação das forças policiais.

A mudança ocorreu quando as manifestações pró-democracia mergulharam Hong Kong num clima de violência e incerteza.

As atenções estão neste momento no campus universitário da Universidade Politécnica onde dezenas de estudantes foram cercados pela polícia.

Hoje, a líder de Hong Kong, Carrie Lam, disse esperar que a polícia e os manifestantes cheguem a um acordo. Ela pediu também à polícia para resolver a situação de forma humana. Carrie disse ainda que os cem manifestantes que estão na universidade não têm outra opção a não ser se renderem.

Na última madrugada, alguns deles conseguiram sair do edifício e fugir da polícia. A instabilidade começou há mais de meio ano.


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