Comissão Europeia recomenda início de negociações para adesão da Ucrânia
Montenegro, Sérvia e Macedônia do Norte também aguardam na fila
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A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), recomendou nesta quarta-feira (8) o início das negociações de adesão da Ucrânia ao bloco, anunciou a presidente da instituição, Ursula von der Leyen. "Hoje é um dia histórico", disse em uma coletiva de imprensa.
A Comissão também recomendou a abertura das negociações com a Moldávia e considerou a Geórgia um país candidato à integração na UE.
A presidente afirmou que a Ucrânia "continua enfrentando enormes dificuldades e a tragédia provocada pela guerra de agressão da Rússia".
As recomendações desta instituição serão submetidas a votação dos líderes dos países-membros do bloco em uma cúpula prevista para dezembro, em Bruxelas.
A Ucrânia apresentou o seu pedido de adesão à UE apenas cinco dias após a ofensiva da Rússia em seu território, em fevereiro de 2022, e em junho o país foi oficialmente reconhecida como candidata à integração ao bloco.
Este processo de adesão, entretanto, exige complexas negociações entre os países postulantes e as instituições da União Europeia em Bruxelas, podendo se estender por até 10 anos.
A Turquia iniciou conversas formais de adesão em 2005, no entanto, a situação continua estagnada. A Albânia foi, por sua vez, reconhecida como país candidato em 2003 e iniciou as negociações formais em 2009, mas ainda não foram concluídas.
Montenegro, Sérvia e Macedônia do Norte também aguardam na fila, com impaciência crescente.
No caso da Bósnia, um documento da Comissão divulgado nesta quarta-feira recomendou o início destas convenções apenas depois de o país avançar com um plano de reformas.
