Estudantes chilenos voltam às ruas descontentes com reforma "insuficiente"

Estudantes chilenos voltam às ruas descontentes com reforma "insuficiente"

O protesto terminou em confronto com a polícia de Santiago

AFP

O protesto terminou em confronto com a polícia de Santiago.

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 Milhares de estudantes chilenos voltaram às ruas nesta quinta-feira, descontentes com uma desejada reforma educacional que consideram insuficiente e em repúdio ao que chamam de forte repressão policial, em um protesto que terminou em confronto com a polícia de Santiago.

No início da noite, cerca de 100 mil estudantes - segundo os organizadores - ocuparam a Avenida Alameda, no centro de Santiago, em solidariedade a Rodrigo Avilés, um estudante da Universidade Católica que luta pela vida há uma semana após ficar gravemente ferido por um canhão d'água da polícia, em Valparaíso.

Os choques entre estudantes e policiais começaram no fim do protesto e se concentraram diante da Casa de Governo, onde manifestantes encapuzados queimaram barricadas, tentaram saquear lojas e atiraram pedras na polícia, constatou a AFP. O policial que operava o canhão d'água que feriu Rodrigo Avilés foi afastado na tarde de quinta-feira, após imagens que revelavam a agressão, contradizendo a versão inicial da polícia. "Vamos conversar com o comando (da Polícia) para determinar se há outras responsabilidades", disse o ministro do Interior, Jorge Burgos.
Durante o dia, um grupo de universitários ocupou por algumas horas a entrada da Televisão Nacional do Chile.
"Ainda estamos muito distantes de alcançar nossos sonhos. A reforma é muito insuficiente", disse à AFP Claudia Arévalo, porta-voz dos estudantes de ensino médio.





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