Exército de Israel intensifica ataques no Líbano e faz alerta para que população evacue locais
Ao menos 100 pessoas morreram após bombardeios de hoje
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O Exército israelense anunciou que atacou mais de 300 alvos do movimento pró-Irã Hezbollah nesta segunda-feira (23), em uma onda de ataques aéreos efetuados a partir do amanhecer. Alguns minutos antes, as forças militares israelenses anunciaram 150 ataques aéreos em apenas uma hora, das 06h30min às 07h30min (0h30min às 01h30min de Brasília).
O Ministério da Saúde do Líbano informou que pelo menos 100 pessoas morreram hoje nos bombardeios no sul do Líbano. "Os ataques israelenses nas localidades e vilarejos do sul provocaram também mais de 400 feridos", incluindo crianças, mulheres e socorristas.
O Exército de Israel aconselhou os libaneses a "se afastarem" das posições do Hezbollah e alertou que prosseguirá com os bombardeios mais "extensos e precisos" contra o grupo islamista. "Aconselhamos os civis de áreas localizadas dentro e perto de edifícios e áreas usadas pelo Hezbollah com fins militares... a se afastarem imediatamente", disse o porta-voz militar Daniel Hagari.
As forças israelenses "efetuarão ataques (mais) extensos e precisos contra alvos terroristas que foram amplamente incorporados em todo o Líbano", acrescentou o militar em uma entrevista coletiva, em uma mensagem direta à população libanesa. Hagari declarou que o Exército bombardeou posições do Hezbollah durante a mannã de segunda-feira. "Os ataques continuarão no futuro próximo", disse.
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Após o início do conflito, o Hezbollah começou a disparar foguetes contra o território israelense em apoio ao aliado Hamas e aos palestinos em Gaza. "Esta é a primeira vez que fazemos esse tipo de alerta dessa forma", disse uma fonte militar de Israel.
A agência oficial libanesa ANI informou que os libaneses receberam mensagens de Israel por telefone com pedidos para abandonarem os locais em que estavam.
"Moradores de Beirute e de diversas regiões receberam mensagens na rede de telefonia fixa, cuja fonte é o inimigo israelense, com pedidos para que abandonem rapidamente os locais onde se encontram", afirmou a ANI. O gabinete do ministro da Informação, Ziad Makari, em Beirute, disse à AFP que recebeu o mesmo alerta.