França confirma dois casos de coronavírus

França confirma dois casos de coronavírus

Eles foram registrados em Bordeaux e em Paris

AFP

Informação foi dada durante coletiva de imprensa com a ministra da Saúde Agnès Buzyn

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Dois casos do novo coronavírus chinês foram "confirmados" na França, os primeiros registrados na Europa, anunciou nesta sexta-feira a ministra da Saúde, Agnès Buzyn. O primeiro caso foi de um paciente hospitalizado em Bordeaux e o segundo em Paris, informou a ministra durante um encontro com a imprensa no ministério de Saúde.

Os Estados Unidos também registrou, nesta sexta-feira, o segundo caso de coronavírus em um cidadão americano. A paciente é uma residente de Chicago na casa dos 60 anos que voltou de uma viagem à China no dia 13 de janeiro. Ela permanece hospitalizada e sua condição foi estabilizada, informou a Drª. Allison Arwady, comissária do Departamento de Saúde Pública de Chicago.

É o décimo país a confirmar casos além da China, onde o surto começou. Além da França, já registraram pacientes infectados Japão, Coreia do Sul, Singapura, Estados Unidos, Vietnã, Arábia Saudita, Taiwan, Nepal e Tailândia. Na China, já foram mais de 800 infectados e 26 mortos. O governo do país asiático já isolou 13 cidades e iniciou nesta sexta-feira a construção de um hospital de mil leitos para o tratamento dos doentes. A maioria das infecções foi registrada na cidade de Wuhan, na província de Hubei, e arredores.

A principal hipótese é que o surto tenha começado em um mercado de peixes daquele município. No local, eram comercializados animais silvestres vivos, que podem ter iniciado a transmissão do patógeno para humanos. No Brasil, o Ministério da Saúde colocou o País em alerta para o risco de transmissão do coronavírus, mesmo sem nenhum caso suspeito em território nacional. Profissionais de saúde e hospitais já estão sendo orientados sobre como agir caso o vírus chegue.

O ministério descartou os cinco casos suspeitos que foram notificados pelos Estados por não se enquadrarem na definição estabelecida pela OMS. Para ser classificado como caso suspeito, o paciente precisa apresentar os sintomas da doença (febre, tosse e dificuldade para respirar) e ter histórico de viagem para a região chinesa onde há surto. 


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