França registra 588 mortos por coronavírus em 24h em hospitais

França registra 588 mortos por coronavírus em 24h em hospitais

Mais de 40 mil pessoas morreram com Covid-19 na Europa

AFP

Número de mortes passou de 6 mil na França

publicidade

A França registrou 588 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas em hospitais, um recorde desde o início da epidemia, que eleva o saldo para 5.091 mortes em hospitais. Os dados oficiais foram divulgados nesta sexta-feira. A esse número somam-se o de 1.416 idosos que morreram em casas de repouso desde o início da epidemia, elevando o número final de vítimas para 6.507.

Na Europa, o coronavírus já matou mais de 40 mil.  Nos Estados Unidos, onde ainda existem governadores que não decretaram medidas de confinamento, a tensão aumenta. Além das 1.169 mortes registradas em um dia e dos quase 250.000 afetados, Washington tem outro desafio que pode causar uma depressão econômica: o desemprego.

Em duas semanas, quase dez milhões de americanos solicitaram seguro-desemprego, e nesta sexta-feira foi relatado que a taxa oficial subiu de 3,5% para 4,4% em um mês, de fevereiro a março.

A Espanha, o segundo país, depois da Itália em número de mortos, voltou a exceder 900 mortos na sexta-feira, como havia acontecido no dia anterior, e já está perto de 11.000 mortes. No entanto, autoridades de saúde espanholas insistem em que as hospitalizações e contágios continuam baixando. 

Na Alemanha, as medidas de restrição também começam a surtir efeito, segundo o governo. Os números dão "esperança", mas ainda é "muito cedo" para suavizar as medidas, disse a chanceler Angela Merkel.

Se o coronavírus testa o sistema federativo nos Estados Unidos, na UE desafia a solidariedade entre países. 

O ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, disse nesta sexta-feira que a União Europeia deve ativar o fundo de resgate do Mecanismo Europeu de Estabilidade para apoiar os Estados cujas economias são mais afetadas pela crise do coronavírus.  Espanha e Itália pressionam pela emissão de dívida européia, os chamados "coronabonos", que a Alemanha e a Holanda rejeitam. 

Na Grã-Bretanha, outras 684 mortes foram registradas, superando seu próprio recorde de mortes diárias, enquanto o governo conclui a construção de um gigantesco hospital de campanha com 4.000 leitos. 

O primeiro-ministro Boris Johnson, que deu positivo, permanecerá convalescente por mais uma semana, embora esteja no comando de seu gabinete. A rainha Elizabeth, 93 anos, abordará a nação no domingo, pela quarta vez em seu reinado de 68 anos.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895