Fundador do grupo Wagner segue como investigado apesar do acordo com o Kremlin

Fundador do grupo Wagner segue como investigado apesar do acordo com o Kremlin

Rússia suspendeu nesta segunda-feira as medidas de segurança instauradas em Moscou

AFP

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O fundador do grupo paramilitar Wagner, Yevgueni Prigozhin, continua sendo investigado por sua tentativa frustrada de motim, apesar do anúncio do Kremlin de um acordo que pretende retirar as acusações contra ele, informaram as agências de notícias russas. "O caso não foi encerrado, a investigação continua", declarou uma fonte da Procuradoria Geral russa, citada pelas três principais agências de notícias russas.

A Rússia suspendeu nesta segunda-feira as medidas de segurança instauradas em Moscou durante a rebelião do grupo paramilitar Wagner, em uma tentativa de retomar a normalidade após uma crise sem precedentes que enfraqueceu a imagem do presidente Vladimir Putin.

As autoridades anunciaram o fim do "regime de operação antiterrorista" - que concede mais poderes às forças de segurança - na região de Moscou e em Voronezh, ao sul da capital, onde as unidades do grupo Wagner entraram e localidade que registrou tiroteios. A medida foi adotada diante da "ausência de ameaças para a vida" dos moradores, afirmou o prefeito de Moscou, Serguei Sobianin, que agradeceu a "calma e compreensão" dos moscovitas.

Apesar da aparente normalidade propagada pelas autoridades nesta segunda-feira, com a divulgação de imagens do ministro da Defesa, Serguei Shoigu, passando em revista as tropas russas na Ucrânia, a rápida aventura empreendida pelos insurgentes do grupo Wagner entre a noite de sexta-feira e a noite de sábado provocou grande comoção na Rússia.


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