Ghosn denuncia "complô e traição" de executivos da Nissan opostos à união com a Renault
Empresário também rejeitou as acusações de que seus 19 anos à frente do grupo foram "uma ditadura"
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• Nissan e Mitsubishi Motors estudam processar Ghosn
"Traduziram liderança forte como ditadura, deformando a realidade para se livrar de mim", disse. "O projeto de integrar" Renault, Nissan e Mitsubishi Motors havia sido discutido com o presidente da Nissan, Hiroto Saikawa, em setembro de 2018, indicouo executivo franco-brasileiro-libanês de 64 anos. A Nissan reagiu imediatamente às declarações de Ghosn, dizendo que Saikawa já havia "categoricamente rejeitado a noção de golpe de estado".
A investigação secreta realizada em 2018 "revelou provas significativas e convincentes de malversações", acrescentou a Nissan em uma declaração à AFP. Carlos Ghosn foi acusado pela Justiça de cometer abuso de confiança e de omitir parte de sua renda entre 2010 e 2018. Em 8 de janeiro, em seu único comparecimento diante de um tribunal, Ghosn rejeitou as acusações.