Guerra entre Israel e Hamas: principais fatos na escalada do sétimo dia de conflito
Israel tem 35 batalhões prontos para entrar em Gaza, onde ao menos 340 mil tiveram de deixar suas casas
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A guerra entre Israel e Hamas chega ao seu sétimo dia nesta sexta-feira com Israel anunciando que tem dezenas de batalhões prontos para entrar na Faixa de Gaza, atualizações dos números de mortos e desalojados em função do conflito, esforços do governo brasileiro para um resgate de urgência e pedidos do presidente Lula ao presidente de Israel pela criação de um corredor humanitário para que civis possam deixar a Faixa de Gaza em segurança. Esta sexta-feira, 13, que já começou no Oriente Médio, marca o sétimo dia do conflito.
• O Ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hosein Amir-Abdolahian, disse nesta quinta-feira que se o bombardeio promovido por Israel na Faixa de Gaza continuar, a guerra poderá se desdobrar em "outras frentes". O discursou foi aparente referência a um grupo que inclui Síria, movimento xiita libanês Hezbollah e as milícias iraquianas.
• O exército de Israel afirmou ter 35 batalhões "prontos para entrar na Faixa de Gaza, se o governo assim decidir". A declaração foi dada pelo porta-voz do exército israelense, Rony Kaplan, dando sinais de que uma grande operação está por vir. As Nações Unidas fazem nova reunião para buscar alternativas de corredores humanitários, liberação de reféns e um eventual cessar-fogo.
• O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com o presidente de Israel Isaac Herzog nesta quinta-feira, 12. O presidente brasileiro apelou pela criação de um corredor humanitário para os civis que desejam sair da faixa de Gaza e agradeceu o apoio para a operação de retirada dos brasileiros que desejam retornar ao nosso país. O presidente pediu ainda que sejam tomadas providências para que não falte água, luz e remédios em hospitais.
• Mais de cem cidadãos estrangeiros foram mortos, feridos, ou feitos reféns desde a ofensiva lançada pelo grupo islamita palestino Hamas contra Israel, de acordo com levantamento da AFP. Foram 107 mortes de cidadãos estrangeiros, sendo 22 dos Estados Unidos, país com maior número de vítimas. Foram confirmadas duas mortes de brasileiros. O conflito já deixou mais de 1.200 mortos do lado israelense e 1.354 na Faixa de Gaza.
• Ao menos 340 mil pessoas tiveram de deixar suas casas na Faixa de Gaza, em função dos bombardeios promovidos por Israel, de acordo com a ONU. Um balanço divulgado nesta manhã pelo governo palestino indica que 1.417 pessoas morreram em Gaza desde o início dos ataques de Israel. Entre elas estão 447 crianças e 248 mulheres.
• O governo brasileiro enviou um avião presidencial para resgatar cerca de 20 brasileiros que estão em Gaza. O acionamento foi feito em caráter de urgência. De acordo com o embaixador brasileiro no Egito, o maior desafio para o resgate é conseguir fazer a travessia terrestre pela fronteira com o Egito, o único ponto de passagem para sair de Gaza, região completamente cercada e monitorada por Israel, que não permite que a população saia.
