Hamas afirma ter libertado mais duas reféns por razões humanitárias

Hamas afirma ter libertado mais duas reféns por razões humanitárias

Mídia egípcia confirmou que duas reféns chegaram a fronteira do país com a Faixa de Gaza

AFP

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O Hamas informou, nesta segunda-feira, 23, ter libertado duas mulheres sequestradas durante o ataque do movimento islamista palestino em território israelense, em 7 de outubro, e que o grupo mantinha como reféns desde então na Faixa de Gaza.

O porta-voz do braço militar do Hamas, Abu Obeida, afirmou, por meio de nota, que as duas reféns foram libertadas "por razões humanitárias urgentes", graças à mediação do Catar e do Egito. A libertação não foi confirmada até o momento pelas autoridades israelenses.

A libertação, que ocorre três dias depois da de duas americanas, não foi confirmada até o momento pelas autoridades israelenses.

O movimento não revelou a nacionalidade das duas reféns, apesar de ter deixado transparecer que se tratava de duas israelenses, ao acusar Israel de ter recusado em um primeiro momento a libertação das mulheres. 

Os islamistas acusam Israel de ter "violado em oito ocasiões os acordos sobre a operação de libertação que havia sido acordada com os mediadores para que esta fosse realizada com êxito". 

Segundo as autoridades israelenses, mais de 220 cidadãos de Israel, estrangeiros e com dupla nacionalidade foram levados à força ao território palestino por combatentes do Hamas durante um ataque no território israelense em 7 de outubro, que desencadeou uma guerra na qual Israel tem bombardeado incessantemente a Faixa de Gaza, com o objetivo de "aniquilar" o movimento islamista. 

Posteriormente, a mídia egípcia afirmou que duas reféns libertadas pelo Hamas chegaram à passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, no sul da Faixa de Gaza.

 


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