Hamas divulga vídeo de dois reféns israelenses vivos em Gaza

Hamas divulga vídeo de dois reféns israelenses vivos em Gaza

Mídia israelense identificou os dois homens como Elkana Bohbot e Yossef Haïm Ohana, sequestrados durante o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023

AFP
Manifestantes erguem cartazes durante um protesto antigovernamental pedindo o fim da guerra e medidas para garantir a libertação dos reféns israelenses mantidos na Faixa de Gaza

Manifestantes erguem cartazes durante um protesto antigovernamental pedindo o fim da guerra e medidas para garantir a libertação dos reféns israelenses mantidos na Faixa de Gaza

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O braço armado do movimento islamista palestino Hamas divulgou, neste sábado, 10, um vídeo de dois reféns israelenses ainda vivos na Faixa de Gaza, no qual um deles pede o fim da guerra no território palestino.

A mídia israelense identificou os dois homens como Elkana Bohbot e Yossef Haïm Ohana, sequestrados durante o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que deu início à guerra.

A AFP não conseguiu determinar a data em que o vídeo, que durou pouco mais de três minutos, foi gravado.

Os dois aparecem em um pequeno espaço, um sentado de pernas cruzadas, cabeça raspada e braço tatuado, gesticulando enquanto fala, e o outro deitado sob um cobertor, visivelmente debilitado e em silêncio.

O homem de cabeça raspada explicou sob coação — como todos os reféns apresentados nos vídeos das Brigadas Ezzedin Al Qassam — que seu companheiro estava em um estado físico e mental muito complicado, e pediu aos líderes israelenses que acabassem com a guerra em Gaza.

Yossef Haïm Ohana e Elkana Bohbot, com 24 e 36 anos respectivamente, foram capturados no festival de música Nova, no sul de Israel.

Ambos já haviam aparecido em vídeos divulgados pelo Hamas.

Durante o ataque de 7 de outubro, 251 pessoas foram sequestradas. Cinquenta e oito reféns continuam presos em Gaza, 34 deles mortos, de acordo com o Exército israelense.

O Hamas também guarda os restos mortais de um soldado israelense morto durante uma guerra anterior em Gaza em 2014.

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