Hospitais de área rebelde na Síria são alvos de bombardeios

Hospitais de área rebelde na Síria são alvos de bombardeios

Forças aéreas do governo e da Rússia iniciaram ataques para liberar bairros de insurgentes

AFP

Hospitais de área rebelde na Síria são alvos de bombardeios

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Os dois principais hospitais da zona rebelde de Aleppo, na Síria, foram atingidos nesta quarta-feira por bombardeios, um ataque que segundo ativistas forma parte de uma estratégia deliberada do regime sírio e seu aliado russo para forçar a fuga dos civis.

As forças aéreas síria e russa desenvolvem há uma semana uma intensa campanha de bombardeios nos bairros que estão nas mãos de insurgentes no Leste da cidade, destruindo edifícios residenciais. Um gerador de um dos dois hospitais ficou completamente destruído. Três funcionários ficaram feridos no segundo hospital, incluindo um motorista de ambulância, uma enfermeira e um contador. Os dois locais têm unidades de urgência e de tratamento de traumatismos e já haviam sido bombardeados.

Na quinta-feira da semana passada, no início da ofensiva russa e síria, os habitantes da região atingida pelos bombardeios foram avisados de que deveriam se dirigir às zonas controladas pelo governo. Um dia antes, seis civis foram mortos pela artilharia síria perto de uma padaria. 

Papa e secretário da ONU condenam ataques 

A violência dos bombardeios levou o Papa Francisco a fazer "um chamado à consciência dos responsáveis pelos bombardeios, que terão que prestar contas a Deus". Já o secretário-geral da ONU, Ban Ki-mooon, classificou estes ataques de "crimes de guerra". "Sejamos claros. Aqueles que utilizam cada vez armas mais destrutivas sabem exatamente o que estão fazendo. Sabem que estão cometendo crimes de guerra", disse Ban ao Conselho de Segurança. Imaginem a destruição. Pessoas com os membros arrancados. Crianças sofrendo uma terrível dor sem nenhum alívio", afirmou.

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