Israel informou ter deportado, nesta segunda-feira (6), outros 171 ativistas detidos enquanto participavam de uma flotilha de ajuda humanitária com destino a Gaza, incluindo a ativista sueca Greta Thunberg, anunciou o Ministério das Relações Exteriores.
Em uma publicação na rede social X, indicou que 'mais 171 provocadores da flotilha Hamas-Sumud, incluindo Greta Thunberg, foram deportados hoje de Israel para a Grécia e a Eslováquia'A Chancelaria acrescentou que os deportados eram cidadãos de vários países, incluindo Grécia, Itália, França e Estados Unidos.
A publicação no X foi acompanhada por fotos de Thunberg com duas mulheres caminhando pelo Aeroporto Ramon, no sul de Israel, com as roupas cinzas usadas nas prisões israelenses.
O Ministério disse à AFP que 138 ativistas da flotilha Global Sumud ainda permanecem sob custódia israelense. A flotilha de 45 embarcações tinha como objetivo romper o bloqueio israelense para entregar ajuda humanitária em Gaza, onde a ONU declarou estado de fome após dois anos de guerra. Israel interceptou os primeiros barcos em águas internacionais na última quarta-feira.
Um funcionário israelense disse na quinta-feira que um total de 400 pessoas haviam sido detidas na operação. Ativistas internacionais deportados por Israel para a Turquia denunciaram no sábado terem sido vítimas de violência e 'tratados como animais'.
A Chancelaria de Israel negou as acusações e afirmou em sua última mensagem no X que 'todos os direitos legais dos participantes deste espetáculo midiático foram e continuarão sendo completamente respeitados'. 'As mentiras que estão difundindo são parte de sua campanha premeditada de notícias falsas', acrescentou.